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A compostagem em casa é uma forma eficaz de transformar resíduos orgânicos em nutrientes ricos para o solo e pode ser realizada de diferentes maneiras, cada uma com suas particularidades.

Balde com terra compostada e uma pá verde, com o título "compostagem em casa"

Compostagem pelo método UFSC: Esse método se destaca pela importância da arquitetura da leira para garantir a aeração adequada do processo.

Construa uma leira retangular, com largura não superior a 2 metros e comprimento variando de 1 a 20 metros. Inicie a leira com paredes de palha e uma base de galhos para facilitar a entrada de ar e adicione serragem, folhas ou materiais picados acima dos galhos. Acrescente os resíduos orgânicos úmidos, como restos de comida e cascas de frutas e cubra com matéria seca, como serragem e folhas secas, formando uma camada de palha para proteção. Repita o processo sempre que a composteira for aberta, mantendo a mistura de materiais adequadas.


Balde com terra compostada e uma pá verde, explicando brevemente sobre o método ufsc de compostagem

Compostagem em baldes: Ideal para espaços reduzidos, a compostagem em baldes é uma opção prática.

Utilize três bombonas/baldes/caixas, sendo uma destinada à coleta do fertilizante líquido e que ficará na base. Faça furos laterais nas duas bombonas restantes para circulação de oxigênio. Forre o fundo de uma das duas bombonas com serragem e adubo, criando um biofiltro. Adicione camadas de serragem, adubo e resíduos orgânicos, finalizando com uma camada de cobertura. Repita o processo até a bombona ficar cheia e, então, inicie o preenchimento da próxima bombona. Após completar a terceira bombona, disperse o conteúdo da segunda em um local com terra para amadurecer. Com mais 25 dias de maturação, o composto estará pronto para uso.


Balde com terra compostada e uma pá verde, explicando brevemente sobre a compostagem em baldes

Minhocário: Excelente para espaços pequenos, o minhocário é uma alternativa prática e mais rápida, já que as minhocas aceleram a decomposição. No Brasil, as minhocas californianas são amplamente utilizadas.

Pode ser utilizado o mesmo sistema de três bombonas da compostagem em baldes. Disponha os resíduos orgânicos no minhocário, adicionando matéria seca, como serragem, para equilibrar a umidade. Evite adicionar grandes quantidades de carnes, cítricos ou alimentos cozidos com alto teor de sal.


Balde com terra compostada e uma pá verde, explicando brevemente sobre a compostagem com minhocário

Compostagem pelo método Lages: Crie um canteiro de alvenaria com cerca de 20 cm de altura. Coloque os resíduos orgânicos diretamente no solo em pilhas e cubra-os com serragem, folhas ou grama para evitar odores e animais. Faça furos para permitir a oxigenação. Após 20 a 30 dias, quando o material estiver escurecido, você pode plantar mudas, transformando em um canteiro de obras.


Balde com terra compostada e uma pá verde, explicando brevemente sobre o método Lages de compostagem

Independentemente do método escolhido, lembre-se de manter o equilíbrio entre os materiais ricos em carbono (serragem, folhas secas) e nitrogênio (resíduos orgânicos úmidos). Além disso, monitore a umidade e aeração regularmente para garantir o sucesso do seu processo de compostagem.

A compostagem residencial é uma forma maravilhosa de reduzir o desperdício, gerar nutrientes para suas plantas e contribuir para um estilo de vida mais sustentável.

Recomendamos o Manual de Compostagem Doméstica, Comunitária e Institucional de Resíduos Orgânicos para saber mais sobre os métodos comentados acima.


Outra opção para compostar seus resíduos orgânicos é procurar organizações e empresas que recolhem em casa ou recebem in loco seus resíduos regularmente. Procure esse serviço na coleta de resíduos municipal ou em empresas na sua cidade. Aqui em Florianópolis conhecemos a Angatu Compostagem e a Composta aí.


Referências:

Atualizado: 20 de jun. de 2023

A permacultura é uma abordagem que busca integrar o ser humano com o meio ambiente, criando sistemas sustentáveis e resilientes. Seus princípios éticos fundamentais incluem cuidar da Terra, cuidar das pessoas e compartilhar os excedentes de forma justa.


Flor da permacultura com seus princípios

Essa abordagem nos ensina a viver uma cultura permanente, que se baseia em princípios como o manejo sustentável da terra e ações que conservem a vida, utilizando sistemas baseados na natureza e a favor dela, como agricultura orgânica, agrofloresta, banco de sementes, sistemas de recuperação de áreas degradadas, entre outros.


Outro aspecto importante é o uso de estratégias como a bioarquitetura, arquitetura bioclimática, coleta e reuso da água, design apropriado, além do empoderamento para autonomia na construção de casas com materiais ecológicos e acessíveis. Ou seja, construir edificações que se integrem harmoniosamente ao ambiente e que utilizem recursos de forma eficiente e consciente.


Além disso, a permacultura enfatiza o uso de ferramentas manuais, reuso e reciclagem, meios de transporte não poluentes, combustíveis de resíduos orgânicos e tecnologias renováveis. Tudo isso contribui para a criação de um ambiente sustentável e resiliente.


A cultura e educação também são importantes aspectos da permacultura, com escolas baseadas em pedagogias que respeitem e valorizem a natureza e as relações humanas, fomentando a reflexão crítica. As práticas de saúde holísticas e a manutenção do bem-estar espiritual, através de atividades que conectem as pessoas à natureza, como yoga, meditação e caminhadas na natureza, também são incentivadas.

A permacultura incentiva ainda o uso de moedas locais, trocas e a criação de sistemas de financiamento alternativos, que valorizem a comunidade e a solidariedade. Fortalecer e criar cooperativas e associações comunitárias também é importante, fomentando a autogestão e a colaboração mútua, promovendo o senso de pertencimento e de responsabilidade.


A permacultura pode ser uma importante ferramenta para a criação de projetos que integram harmoniosamente a vida humana ao meio ambiente, de forma a desenvolver projetos que utilizem recursos de forma consciente, promovam a sustentabilidade e a resiliência ambiental e que contribuam para o bem-estar das pessoas e da comunidade.

Em um mundo cada vez mais preocupado com as questões ambientais, a bioconstrução surge como uma alternativa mais sustentável para a construção de edificações. Ao contrário das construções convencionais, que utilizam materiais industrializados e muitas vezes prejudiciais ao meio ambiente, a bioconstrução busca utilizar materiais naturais, reutilizados, reciclados e mais sustentáveis em sua construção.


Casa em construção com mulheres trabalhando na parede de terra

A escolha de materiais é uma das principais características da bioconstrução. Madeira, terra, bambu e pedras são alguns dos materiais utilizados. A madeira, por exemplo, é um material naturalmente renovável e pode ser adquirida de maneira legal e de reflorestamento ou de demolição. A terra, além de ser um material natural, ajuda na regulação térmica dos ambientes, proporcionando conforto térmico e acústico. O bambu tem se destacado na bioconstrução devido à sua alta resistência e flexibilidade, além do rápido crescimento. As pedras, utilizadas seja em sua forma natural ou cortada, são resistentes e também ajudam na regulação térmica e acústica dos ambientes.


Além da escolha consciente dos materiais utilizados na construção, uma construção mais sustentável também vai considerar outros fatores, como a localização do imóvel, o aproveitamento de recursos naturais, a gestão de resíduos, mão de obra local, a economia de energia e a utilização de sistemas ecológicos, como energia solar e reaproveitamento de água, etc.


Se você está pensando em construir uma casa ou edifício, vale a pena considerar a bioconstrução como uma opção mais consciente e mais sustentável.

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